História.7ºA


Com a expansão do protestantismo na Europa, a igreja católica entrava em crise. Por isso foram necessários meios para frear a expansão reformista.

Por isso o Papa Paulo III, em 1538, junto com um grupo religioso produziu um documento, onde se fazia uma auto-crítica aos interesses materiais da igreja e ao comportamento imoral de muitos clérigos.

Em 1534, A Companhia de Jesus foi fundada, seu idealizador foi Ignácio de Loyola. Esta ordem religiosa tinha a semelhança de um exército. Por terem uma obediência sem igual aos seus superiores e uma rígida conduta moral, os “soldados de Cristo”, como eram chamados os jesuítas possibilitaram uma reorganização no comportamento clerical.

O CONCÍLIO DE TRENTO

Em 1545, o Papa Paulo III, querendo modificar a igreja, convocou os membros do alto clero para uma assembléia. Onde o objetivo desse concílio era resolver os problemas da fé e eliminar vários atritos que levaram muitos a entrarem nas religiões protestantes.

Algumas das proibições foram:

» a venda de indulgências;

» a obrigatoriedade de se estudar em um seminário para se tornar um clérigo;

» a venda de cargos do alto clero;

Mas também foram reafirmados alguns dogmas:

» a salvação só pode ser através da fé e boas obras;

» celibato clerical;

» indissolubilidade do casamento;

» infabilidade do Papa;

» culto a virgem Maria e aos santos

» manutenção da hierarquia eclesiástica;

Foi neste Concílio que houve a reativação da Inquisição ou o tribunal do Santo ofício, para julgar e punir hereges, ou seja, aqueles que resolvessem questionar ou falar algo diferente dos dogmas católicos.

Para silenciar essas vozes, a inquisição usava do terror. Com isso muitos foram condenados e executados. Também nesta época foi criado o INDEX- uma lista de livros proibidos pela santa Inquisição, isto serviu para atrapalhar o desenvolvimento cultural e científico.

A contra- reforma foi mais atuante em Portugal e Espanha. Com foram estes países que deram início a expansão marítima, a fé católica através dos jesuítas, foi levada as colônias nas Américas centrais e sul, enquanto o protestantismo foi para a América do Norte pelos ingleses.

Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia021.asp

História.7ºA
A reforma protestante de Lutero causou reviravoltas religiosas praticamente em toda a Europa. As novas religiões, baseadas no princípio da livre interpretação bíblica, expandiram-se por todo continente.
Uma delas o Anglicanismo foi criado pelo Rei Henrique VIII. Durante o governo desse Monarca, a burguesia exercia com enorme pressão para que o aumento do poder parlamento fosse autorizado pelo monarca.
Henrique VIII, para não ceder as pressões, nessecitava mais fundos para o estado. Assim confiscou bens da igreja.
Com o divórcio, o monarca pretendia impedir que a Inglaterra viesse a cair em mãos expanholas. Ja que não possuia um herdeiro masculino.
Autocoarou-se chefe religioso e abraçou os líderes cleriais do país. A reconhecimento como tal, jurando-lhe fidelidade.
Em Suma, porem, o anglicanismo representou uma reforma teórica de fato. (Como calvinismo por exemplo)

Bibliografia - enciclopédia digital 99.
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A reforma luterna foi um dos primeiros movimentos do século XVI, onde as posições e práticas da igreja são sistematicamente questionados no decorrer da Idade Média, ela rompeu os limites da religiosidade no conjunto de suas ações empreendidas.
A cristianização da população européia deu condições para a Igreja, ganhar prestígio, chegando a influir diretamente no comando das monarquias e, economicamente, acumulando um considerável número de terras. No final da Idade Média, o clero ficou poderoso e influente, com a burguesia, mas ela ficou gananciosa e não cumpriam seus deveres. E durante esses casos, chegou Martinho Lutero, o homem que criou a reforma.
Com sua obra das 95 teses, Lutero levantou críticas para a Igreja e os desejos papais. Assim, os alemães estavam começando a adotar suas idéias. Eles saquearam igrejas e tomaram terras da Alemanha. Os autoritários religiosos e políticos não gostavam de seus atos, então aceitaram suas novas regras como nova igreja. Sorte deles!
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Expansão Marítima e Comercial

A expansão marítima e comercial ocorreu durante os séculos XV e XVI. Tal expansão só obteve sucesso devido aos avanços tecnológicos da época, como a bússola, a caravela (que navegava mais rápido e com mais facilidade, mesmo na direção contrária ao vento), o astrolábio e a balestilha (inventados pelos árabes e aperfeiçoados pelos portugueses) e a modernização do mapa, com a latitude e a longitude (criado por Mercator).

A expansão marítima ocorreu devido à incapacidade dos europeus de chegar as Índias, já que o comércio pelo mar Mediterrâneo estava monopolizado pelas cidades italianas, e porque a península arábica estava dominada pelos muçulmanos.

A única solução para chegar ao oriente e conseguir as tão prestigiadas especiarias (cravo, canela, pimenta, por exemplo) era criar uma nova rota comercial.

Os primeiros a se lançarem ao mar foram os portugueses, devido aos seguintes fatores:

1- A localização geográfica: foi importantíssima, já que através dela os portugueses conseguiram desenvolver uma cultura que envolvia a pesca e a navegação.

2- A unificação do estado nacional: a unificação do estado nacional tornou possível o investimento da coroa num projeto tão custuoso como a navegação.

3- A forte burguesia: somente com uma forte burguesia foi possível constituir uma aliança entre o rei e os burgueses para iniciar tal expansão comercial.

4- Incentivo da coroa: se a coroa não tivesse investido em novas técnicas de construção naval e de navegação, certamente esse projeto não se concretizaria.

5- Tradição da navegação

6- "Escola" de Sagres: maneira única de construir navios efetuada na cidade de Sagres.

Os portugueses traçaram uma rota para o oriente através do Atlântico, contornando o continente africano. O primeiro território conquistado pelos portugueses na África foi a cidade de Ceuta, em 1415. No sul do continente africano havia uma barreira para os portugueses: o "Cabo das Tormentas" (atualmente Cabo da Boa Esperança). O primeiro a "dobrar" o cabo foi Vasco da Gama. Desde que "dobraram" o Cabo da Boa Esperança, os portugueses dominaram a rota para o oriente pelo Atlântico.

Porém os portugueses não eram os únicos a desejarem uma nova rota para o oriente. Os espanhóis se encontravam na mesma situação que os portugueses. Agora não poderiam passar nem mesmo pelo Atlântico.

Então Colombo, um navegador português, que foi contratado pela Espanha, certo de que a Terra era redonda, montou uma expedição rumo a Índia, só que indo pela direção Oeste. Colombo planejara uma viagem de circunavegação, ou seja, dando a volta ao mundo.

Porém, a expedição de Colombo não saiu como o planejado. Colombo encontrou, acidentalmente, o continente americano, em 1492. Embora tivesse chegado a um novo continente, Colombo pensava estar nas Índias. Posteriormente, Américo Vespúcio, corrigiu seu erro afirmando estar em outro continente. O nome América foi em sua homenagem.

A Espanha conquistou um novo território, o que causou polêmica com Portugal, que afirmava ser o dono de todas as novas terras. Em 1494, a disputa foi intermediada pelo papa, que propôs um tratado.

O Tratado de Tordesilhas dizia que toda a terra situada 370 léguas de Cabo Verde à Leste pertenciam a Portugal, enquanto toda terra situada 370 léguas de Cabo Verde à Oeste pertencia à Espanha.

O tratado serviu para amenizar a situação, mas quando a França e a Holanda iniciaram sua expansão marítima, ele foi totalmente desvalorizado.

A Espanha ganha posse do novo território "descoberto" por Colombo, porém, não solucionara seu problema: arrumar uma nova rota para chegar à Índia.

Fernão Magalhães utilizou o projeto de Colombo, de circunavegação, provando que a Terra era redonda e solucionando o problema espanhol.

Os colonizadores europeus escravizaram e forçaram a catequização tanto dos negros africanos quanto índios (assim chamados por causa do erro de Colombo), retirando as riquezas de suas colônias, através do suor e do sangue dos habitantes conquistados.





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Quando fazemos menção sobre o processo de expansão marítima europeu, implementado durante as passagens do feudalismo para Idade Moderna, sempre tentamos relacioná-lo com os processos de formação das monarquias nacionais européias. Nesse contexto, também damos destaque ao papel pioneiro das nações ibéricas (Portugal e Espanha) na experiência pelos mares.

Para tentarmos compreender esse conjunto de fatores históricos, devemos frisar como o reaquecimento das atividades comerciais, a crise das práticas feudais e o movimento das cruzadas foram de central importância para que essas duas nações desbravassem novas rotas marítimas que transformaram tanto o eixo comercial europeu, quanto a visão que o homem europeu tinha do mundo.

Em certo aspecto, as Cruzadas foram de fundamental importância para a expansão comercial européia. Tomados pela pregação papal que reivindicava o controle cristão da cidade de Jerusalém e a perseguição dos “infiéis” (em sua grande maioria muçulmanos), vários exércitos da Europa partiram rumo ao Oriente. O movimento cruzadista, sob seu apelo religioso, foi responsável pela consolidação de novas rotas comerciais entre o Ocidente e o Oriente.

No entanto, esse desdobramento econômico-religioso também pôde ser observado dentro da Península Ibérica. No século VII, vários grupos muçulmanos empreenderam a expansão do Mundo Árabe e, dessa forma, estabeleceram-se dentro da Península Ibérica. No século XI, o contexto das Cruzadas e da Baixa Idade Média ofereceram a formação do chamado movimento de Reconquista.

Nesse movimento, os reinos cristãos de Leão, Castela e Aragão se unificaram com o objetivo de anular a presença muçulmana da região. Por meio dessa mobilização teríamos, em 1469, o ensaio da formação do Estado espanhol que se consolidou vinte e dois anos mais tarde (1492) no momento em que a expulsão muçulmana havia se concretizado.

Durante a Reconquista, os reinos de Leão e Castela obtiveram o apoio do nobre francês Henrique Borgonha que – em troca de sua participação nos conflitos – recebeu as terras do Condado Portucalense nos fins do século XI. Nessa troca, anos mais tarde, formar-se-ia o território originário do Reino de Portugal.

No século XIV, mediante a crise sucessória causada pelo fim da dinastia de Borgonha, um conjunto de comerciantes da região se mobilizou contra uma possível reintegração do Condado Portucalense aos reinos de Leão e Castela. Empreendendo uma guerra contra os castelhanos, o reino de Portugal foi consolidado pela Revolução de Avis. Em 1385, os comerciantes portucalenses apoiaram a ascensão política do chefe da Ordem Militar de Avis, Dom João.

Com a estabilidade política conquistada por tais processos, a influência do legado científico árabe e os novos valores renascentistas, as burguesias mercantis ibéricas foram as primeiras a desenvolverem uma tecnologia marítima capaz de consolidar novas rotas comerciais e, posteriormente, a conquista do continente americano.

Os primórdios da Inglaterra remontam ao ano 839, quando Egbert de Wessex, considerado primeiro rei inglês, subiu ao trono. Outras versões da história contam que a Inglaterra só se iniciou quando Guilherme I, o Conquistador ascendeu ao trono inglês. A verdade é que, embora Guilherme tenha reorganizado (e, em grande parte, substituído) a aristocracia inglesa, não se pode dizer com verdade que ele tenha "fundado" ou "unificado" o país.


A França teve seu surgimento iniciado na fragmentação do Império Carolíngio, em 843 pelo Tratado de Verdun. Carlos, o Calvo ficou com parte ocidental do Império, denominada Francia Ocidental, que evoluiu para a França atual. Carlos, o Calvo é contado como Carlos II.

Portugal surgiu em 1139, quando Afonso Henriques, conde do Portucale, se autoproclamou rei, passando a se chamar Dom Afonso I, rei de todo o Portucale.

O território que hoje corresponde à Espanha era composto por diversos reinos independentes: Leão, Castela, Astúrias, Navarra, Aragão, Galiza e Catalunha. Ao longo da Idade Média, uns foram conquistados por outros, até sobrou apenas Castela e Aragão. Em 1469, os reis católicos Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão se casaram, sendo proclamados reis-consortes respectivamente de Aragão e Castela. Até 1516, Castela e Aragão permaneceram separados, sendo que, o rei(rainha) de Aragão era rei(rainha)-consorte do rei(rainha) de Castela e vice-versa. Essa situação só terminou quando Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico, filho de Joana I de Castela, a Louca e Filipe I de Castela herdou os tronos de Castela e Aragão, unificando o país que viria a ser chamado de Espanha.

Fonte:http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080606173319AAzEZvH

http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/a-formacao-dos-estados- ibericos.htm